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sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Jardim de sonhos Secretos

A bela flor do príncipe negro
Chamou minha atenção
Com meus braços abri seus galhos
Rasgando minha pele Ferindo meu intimo
Sem saber o que me esperava
Tinha esperança e sabia que sem mim o príncipe negro prosperava
Após me entranhar entre os galhos
Surpresa descobri uma clareira de solo árido e quase sem vida
nascia uma pequena e delicada Flor Branca, fruto de um desejo morto
 Me aproximei, sem coragem de rebentar a haste da erva-daninha.
Lá ela brotava solitária
Perdida em um mundo que não era o dela
 Carente de sol, carente de água
Fraca e perdida no frondoso espinhal de rosas de veludo
Mais uma vez rasgando minha pele
 Ferindo meu intimo,
 Afastei os galhos grossos e deixei passar o sol
Ainda faltava a água
E com sangue à alimentei
Vendo com meus próprios olhos suas petálas tingirem-se de rosa, mesmo que pálido
Como um amor que vem para apagar a memoria de uma dura paixão
Esse desejo mesmo que puro se fortifica muito lentamente

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